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Mostrando postagens de agosto, 2014

Um Dia na Bienal...

Oi, gente (: Como prometido, aqui está o post completo sobre o meu dia na Bienal do Livro em SP. Bom, não sei se vocês sabem, mas eu moro na Baixada Santista. Saí daqui bem cedinho e fui de carro. Cheguei no Jabaquara e peguei o metrô até chegar a estação Tietê, onde fui para a Bienal com o transporte gratuito para o evento. Eu pretendia assistir a palestra da Paula Pimenta com a Bruna Viera. Isso foi até eu chegar ao local e me deparar com a maior quantidade de pessoas que eu já vi na minha vida. Sério, eu nunca nem fui a shows. Então, multidões são coisas novas pra mim. Além disso, por teimosia de quem foi comigo, não compramos ingressos antecipados pela internet. Resultado? Pegamos meia hora de fila desnecessária. Ao pegar a segunda fila (agora com ingresso na mão) para entrar no evento, já havia me conformado em perder a palestra. E fui fazendo o jogo do contente . Me senti sortuda em ter a oportunidade de ir a Bienal, um lugar que eu nunca pensei que conseguir

No Fundo do Armário: Segurança

O ponto de venda mais forte do condomínio era a sua segurança.  Havia as belas casas, os jardins, os playgrounds, as piscinas, mas havia, acima  de tudo, segurança.  Toda a área era cercada por um muro alto. Havia um portão principal com muitos guardas que controlavam tudo por um circuito fechado de TV. Só entravam no condomínio os proprietários e visitantes devidamente identificados e crachados.  Mas os assaltos começaram assim mesmo. Ladrões pulavam os muros e assaltavam  as casas. Os condôminos decidiram colocar torres com guardas ao longo do muro alto.  Nos quatro lados. As inspeções tornaram-se mais rigorosas no portão de entrada.  Agora não só os visitantes eram obrigados a usar crachá.  Os proprietários e seus familiares também. Não passava ninguém pelo portão sem se identificar para a guarda. Nem as babás. Nem os bebês. Mas os assaltos continuaram. Decidiram eletrificar os muros.  Houve protestos, mas no fim todos concordaram. O mais importante era a  segurança

Playlist da Semana: Inseguranças

Foto: We Heart It Conquistar algo nunca é fácil. Pode ser desde realizar um sonho a vencer um medo antigo. O caminho em si não é difícil, a dificuldade (na maioria das vezes) mora em nós mesmos. Seja por acreditarmos que não somos capazes de realizar algo ou até de nos sabotarmos. No ilógico raciocínio de que, já que nunca vamos conseguir, não há motivos para tentar. E quando isso se torna um ciclo que só você tem o poder de interromper, parece que o peso da dúvida e da insegurança multiplica de tamanho. Se você, assim como eu, tem algum problema para gritar para o mundo as suas vontades, ouça essa playlist. Escolhi estas músicas por me inspirarem a agir mais e pensar menos. Ainda espero fazer uma Playlist sobre superação. Quem sabe um dia, né? Taylor Swift - Shake It Off NX Zero - Uma Gota no Oceano James Blunt - 1973 Counting Crows feat. Vanessa Carlton - Big Yellow Taxi Melanie C - Burn

Entre os 17 e os 18

Talvez os 17 ou os 18tão sejam as melhores idades pra se ter. É diferente da pré-adolescência, de quando você ainda não tem sua própria personalidade e precisa ousar em roupas e acessórios que não tem muito a ver com você. Com 17, você sabe que não é emo, punk ou patricinha.  E começa a perceber (pelo menos a maioria percebe) que as grandes mudanças não estão na cor do seu cabelo, mas sim nas atitudes. Você não sabe quem é, mas não significa que não procure descobrir. É a idade de sofrer influências e isso pode não ser algo ruim. É a idade de se encontrar. A sua maior confusão é não saber se você é um adolescente ou um adulto. E não é a quantidade de responsabilidades que irão te dizer isso. Aos 17/18, você reencontra amigos e inimigos de infância, e os descobre como pessoas. A grande maioria melhora e você se surpreende em como as coisas mudaram. Você visita lugares que frequentava e leva um susto ao ver como eles parecem menores ou menos assustadores. Este talvez s

7 Dicas Para Quem Vai a Bienal do Livro

Foto: Carol Chagas Oi, gente (: Quem ama ler (ou quem assiste jornal) já deve saber que a 23ª Bienal Internacional do Livro começou no dia 22/08. O evento literário do ano pode ser visitado na Arena Anhembi, em São Paulo.  Por duas semanas (já acaba dia 31/08), os maiores fãs da literatura podem conhecer alguns de seus ídolos escritores, além de conquistar muitas obras por um preço mais em conta. Por que eu estou falando isso?  Ontem fui a Bienal pela primeira vez (vai ter post sobre o assunto), e comecei a pensar em algumas dicas que seriam úteis pra quem nunca foi, mas está muito afim de ir. Então, fiz essa lista, espero que vocês gostem (: Compre o Ingresso Antecipado Foto: Carol Chagas Não faça como eu, não deixe para a última hora. Diria que se eu tivesse comprado pela internet, teria evitado uns bons quarenta minutos de fila e entrado mais cedo na Bienal. Para comprar pela internet, é só clicar aqui .  Saiba o que Procurar Tenha alguns título

Livro: Comédias Para Se Ler Na Escola

Foto: Google Imagens Quem nunca se deparou com um texto de Luís Fernando Veríssimo em uma prova de português que atire a primeira pedra. Meus caminhos se cruzaram tanto com seus textos, que hoje, mesmo depois da escola, ainda leio Veríssimo. E nem é por imposição, por gosto mesmo. Ele é um dos poucos autores que te informa e te entretém ao mesmo tempo. Com crônicas sobre o mundo atual, tem o jeitinho todo diferente de relatar o que acontece na vida. E com este livro, não poderia ser diferente.  Ana Maria Machado selecionou os melhores contos do autor e os reuniu em diversos temas. O que me surpreendeu em seus textos foi a classificação livre. É difícil um livro, uma música ou um programa de TV agradar diversas idades como Veríssimo consegue. Acredito que o motivo seja por ilustrar tão bem as situações cotidianas, o que tanto faz com que a gente se identifique. As minhas crônicas favoritas do livro todo são: O Homem Trocado, Adolescência, Direitos Humanos, Segurança, Da

No Fundo do Armário: É Possível Ser Feliz no Brasil?

Faz cinco meses que eu me mudei para a Sudeste Asiático e comecei a trabalhar na minha pesquisa sobre felicidade. Quem acompanha o blog e conhece a minha história de vida , sabe que eu não sou do tipo “esquerda caviar” que estava cansada da vida e decidiu ir se encontrar em algum lugar de nome exótico. Muito pelo contrário. Eu sempre amei o Brasil e achei que, mesmo com todos os  problemas , era um país abençoado e de gente feliz, como eu. Mas, de uns meses para cá, eu tenho visto muita gente insatisfeita, desanimada e sem esperança sobre o futuro do país. Aqui de fora – e eu nem precisei viver em países como Dinamarca, Suíça ou Austrália para perceber isso – vejo que vai ser preciso além de tempo, também uma mudança radical na mentalidade dos brasileiros para que o Brasil comece a funcionar. Sabe quando você conhece uma pessoa linda, de uma beleza tão exorbitante que te hipnotiza? O corpo é perfeito, a pele dourada, com um charme e graça capaz de fazer qualquer um fic

Playlist da Semana: Coincidências

Foto: We Heart It É engraçado como a vida leva a gente pra caminhos inesperados. Pessoas se cruzam o tempo todo e talvez haja uma razão para tudo isso. Ou talvez estejamos errados, e essa é a forma que encontramos de nos conformar com os imprevistos da vida. No ano passado, lembro de ter ficado meio obcecada com esse assunto, pois assistia Touch (Sim, séries me influenciam). O seriado abordava essas estranhas coincidências que afetam todos nós. O legal era poder ver o panorama inteiro da situação, o ângulo de cada personagem. Como geralmente, estamos presos no nosso umbigo, acabamos não vendo totalmente esse mundo maravilhoso dos acasos. A Playlist da Semana fala sobre tentarmos fugir do que está na nossa frente. Um spoiler: não dá muito certo.  Hillary Duff - All About You Maria Gadú - Quase Sem Querer Alexz Johnson - Taker Bonnie McKee - Somebody Barcelona - It's About

Série: The 100

The 100 é uma das séries mais legais que eu conheci em 2014 (Não, ainda não estou fazendo retrospectiva). E como eu terminei de assistir a 1ª temporada na sexta (Sim, eu estou muuito atrasada), resolvi falar sobre ela.  A história se passa a 97 anos a frente do nosso tempo. Uma determinada era onde os humanos deixaram de habitar a Terra, já que um apocalipse nuclear matou tudo que lá existia.  Porém, alguns humanos estavam em estações espaciais, estas se juntaram e formaram a Arca (Olha, continua lendo. Fica bom, ok?). E com o tempo, este grupo de sobreviventes cresceu, assim como a Arca. E um problema surgiu: o número de pessoas ultrapassou a capacidade da espaçonave, fazendo com que o Chanceler tivesse que tomar algumas medidas drásticas. Todos os menores de idade, que cometessem algum tipo de delito (qualquer um era considerado delito. Ex. Roubar pão), ficariam presos até completarem 18 anos. E quando o completassem, seriam mortos. Foi aí que o Conselho teve uma

A Importância de Recordar

É engraçado como uma música, uma foto ou uma conversa perdida no celular pode te levar de volta a um momento. Eu sei o que as típicas frases dizem: “Não é legal reviver passado”, “Vira a página” e muitas outras (facebook está cheio delas).  Mas as pessoas costumam inverter a situação inteira. Só porque você teve uma experiência ruim, não significa que você precisa abandonar tudo o que viveu.  Acredito que quanto mais você impõe a si mesmo essa condição de esquecer o passado, mais você se lembra dele. Eu cheguei a um ponto, em que eu não me arrependo mais de nada que eu tenha feito (quer dizer, por enquanto né).  Se eu magoei alguém ou se me magoaram, já não faz mais tanta diferença. Já está feito, não? Procuro tirar as lições de cada coisa. Só pra não correr o risco de errar de novo. O que é meio impossível, já que o dia em que eu parar de errar, significará que eu não tenho mais nada a aprender. A nossa vida é como um armário. Repleto de gavetas e esconderijos secreto

Autoconhecimento e Felicidade

Oi, galera. No post de hoje, eu vim indicar um documentário, mas CALMA! Antes que você feche a página, me escuta. Eu sei que a maioria das pessoas tem uma certa resistência em relação aos Documentários em geral. Na maioria das vezes, é aquele tipo de vídeo chato que os professores passam em algumas aulas e que a gente aproveita o tempo pra conversar.  O documentário que eu estou indicando se chama EU MAIOR. O título não é muito revelador, mas os 89 minutos falam sobre algo essencial para nós humanos, mas que muitas vezes passam despercebidas nas nossas vidas: A Felicidade. Você é feliz? O que é felicidade? Há um sentido nisso tudo? Estas são algumas das perguntas que são trabalhadas durante o projeto, que motiva você a se conhecer melhor. A felicidade e o autoconhecimento são abordados em diferentes aspectos: na arte, no esporte, na filosofia, na ciência e na religião.  Garanto que EU MAIOR te fará pensar. Em quem você é e o que está fazendo nessa loucura chamada mundo.

No Fundo do Armário: O Paradoxo do Nosso Tempo

Temos casas maiores, mas famílias menores. Mais conveniência, mas menos tempo. Temos mais diplomas, mas menos senso. Mais conhecimento, mas menos julgamento. Mais especialistas, mas mais problemas. Mais remédios, mas menos saúde. Fomos até a lua, mas temos dificuldade em atravessar a rua e ir conhecer o vizinho. Fabricamos mais computadores para ter mais informação do que nunca, mas nos comunicamos menos. Quantidade sobra, qualidade falta. Tempos de fast food, mas de digestão lenta. Homens grandiosos, mas de caráter pequeno. Lucros profundos, mas relações rasas. É um tempo em que há muito na janela, mas nada na sala. O texto foi escrito pelo monge Dalai Lama e postado no blog Update or Die. Na Tag "No Fundo do Armário", postamos textos de diversos autores.  Foto: We Heart It

Playlist da Semana: Sem Voz, Mais Música

Foto: We Heart It Olá (: Não sei vocês, mas eu sou uma matraca (uau, nunca escrevi essa palavra). Falo tanto que a minha boca (e as pessoas) não aguentam haha. O que acontece, é que depois de cantar muito no chuveiro, eu perdi a minha voz =D E nesse tempo que eu tive que ficar meio 'muda', acabei pensando nas coisas que eu queria falar, mas não conseguia. Percebi o quanto eu falo sem pensar e muitas vezes sobre coisas desnecessárias. Entendi literalmente aquela frase: Melhor ficar quieto do que falar besteira (nem sei se isso é ditado, mas ok).  Enfim, eu sou super a favor de se comunicar com as pessoas, mas grande parte do mundo (eu inclusa) deveria tirar um tempo pra falar menos e pensar mais nas coisas que diz. Afinal, a palavra pode não significar nada para você, mas pode não ser o mesmo para o outro. Acho que se a gente realmente pensar em tudo que falamos, muitos mal-entendidos e brigas serão evitados. Por um mundo com mais noção, por favor! Gavin DeGraw