de longe, consigo ver três livros que comecei ano passado e que nunca nem cheguei a saber como acabavam. cada objeto na mesinha do meu quarto grita uma coisa ainda incompleta. o hd, esperando a tão sonhada organização das fotos; o livro novo esperando ser lido; o caderno de anotações (que eu prometi escrita todos os dias) não vê um escrito já faz tempo. um a um, eles somam algumas de minhas vontades que não foram pra frente. e esses são só exemplos palpáveis, terrenos e mundanos. ainda tem aqueles que não são muito específicos, são ideias, desejos e histórias que mereciam um desfecho ou talvez até uma continuação. mereciam mais do que apenas serem abandonados num canto esquecido. mas será que tudo realmente precisa caminhar para algum lugar? sinto que estou tão acostumada a ler, ouvir e assistir histórias que se constroem sobre um tempo com começo, meio e fim, que me esqueço que a cronologia real nem sempre é como achamos. algumas pontas soltas se deixam soltar por anos, ant...