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Mostrando postagens de abril, 2017

Deixa a vida acontecer, vai.

Quando te conheci, achei que eu sabia em que ponto da vida a gente se desencontrava. Mais precisamente, em que momento. Mas o universo é um pouquinho mais complexo do que a gente imagina.  Por motivos que desconheço, de tempos em tempos a gente se esbarra.  Não tem um objetivo e eu gosto disso. De não me preocupar com o depois. Aproveitar o momento e não pensar no futuro sempre foi algo difícil pra mim, mas com você isso parece fácil.  Gosto das nossas conversas nas mesinhas de bar. E do som da tua risada. Da falsa e da verdadeira.  Gosto da tua boca. Principalmente quando ela tá colada na minha. E quando ela não tá, dá uma saudade. Parece que falta algo.  Eu não sei qual é a tua. Se você me tira dos trilhos ou se me coloca neles.  Tinha medo de olhar nos seus olhos até outro dia. E acabar me vendo neles.  Mas agora o medo se transformou em um frio na barriga que dá prazer em sentir.  Adoro a maneira como a gente se olha antes de dar um beijo. É como se a gente pe

1 ano né.

31 de março. Hoje faz 1 ano que eu moro sozinha. All by myself. Quer dizer, só moro mesmo, não me sustento não. Mas isso fica pra outro texto.  1 ano de saudades. De descobertas. De algumas das melhores  experiências   (leia-se olhar o céu estrelado depois de noites incríveis feat. conhecer gente de tudo quanto é canto) e das piores  também   (oi bad , tudo bem com você?) da minha vida.  Em 365 dias muita coisa muda. E nesse primeiro ano, eu mudei junto . Dos pés a cabeça. Foram 12 meses de muita intensidade pra quem quase nunca via diferença na vida. 4 estações de risadas, choros e muitas conversas durante a madrugada.  Foi um período para se descobrir e depois se perder novamente . É sempre assim. A gente acha que se encontrou, mas acabamos mudando de novo. Ops.  Teve tanto aprendizado que é difícil enumerar.  Teve clichê da vida adulta . Leia-se tirar dinheiro do caixa, comprar carne no açougue (ainda não domino essa arte), arrumar o primeiro emprego (de verdade

Erros que cometemos, barreiras que construímos.

Mongaguá, 2017. Às vezes a gente erra. E erra feio. Todo mundo diz que é bom, saudável até, que sempre aprendemos uma lição. Mas ninguém explica o que a gente faz pra consertar o que quebrou. Pedir desculpas ao outro quando não entendemos o erro que cometemos e o porquê de ele ter se magoado com isso parece errado.  Sempre falamos de empatia, mas é difícil senti-la quando você mesma não se imagina na posição de outra pessoa. Justamente porque você espera nunca estar nela. Talvez você nunca tenha entendido muito bem essa coisa de sentimentos.  Você escreve sobre eles e dá conselhos pra quem precisa. Mas quando é a sua vez, existe uma barreira. Nós reconhecemos o que construímos, mas é complicado derrubar aquilo que talvez nós precisemos usar de abrigo caso algo dê errado.  E sempre dá errado. O certo é tão passageiro que eu mal consigo reconhecê-lo nas ruas. De qualquer cidade, em qualquer estado. O problema tá aqui dentro. E diferente dos dilemas alheios, esse eu não