Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2016

Menos distrações, mais vida.

Menos contatinhos, mais gente de verdade. Toda vez que algo novo entra na sua vida, algo antigo sai dela . Boatos de que o nosso espaço é limitado e não podemos levar tudo que encontramos por aí pra dentro de nós durante muito tempo . Por mais que a gente ache que dá pra carregar todas as pessoas do mundo nas costas, ou pior no coração, é impossível realizar essa proeza. E em algum momento a gente percebe. Nós não gostamos de pessoas de uma forma igual. Algumas fazem a nossa respiração acelerar com o olhar, enquanto outras apenas nos dão cócegas. O tempo muda e os papéis trocam a qualquer momento. Mas algo não muda: o orgulho. Ou o ego, como você preferir. Muitas vezes só queremos tapar um buraco , sabe? Tentar encaixar um quebra-cabeça qualquer porque o vazio dentro da gente parece fazer um eco maior do que podemos aguentar. Não significa que somos pessoas ruins, mas sim que não sabemos lidar com aquilo que há de errado em nossa vida.  Quando fazemos isso com alguém,

A gente se perde, mas logo se encontra.

Dias desses me dei conta de que a vida é uma balança. Mesmo quando você perde, ganha algo. Só que existem alguns momentos em que a gente dá mais atenção para um lado do que pra outro.  Mesmo que isso contrarie aquela ideia de que ambos os pesos têm sua importância, nós sempre tendemos para um lado. É o clássico copo metade cheio  e  metade vazio sabe? ~ A segunda discussão mais popular depois de biscoito vs. bolacha ~ A questão é que é bem difícil sermos imparciais com o que acontece com a gente.  Modéstia a parte, eu sou a rainha em dar conselhos sobre a vida alheia e geralmente consigo fazer as pessoas se sentirem melhor. Mas ultimamente, tenho tido uma vontade louca de só "ficar na minha". Me concentrar um pouco na minha vidinha, só pra variar.  Eu sempre tento ajudar todos ao meu redor, mas chega um momento em que a gente precisa se voltar para nós mesmos e nos ajudarmos. No fundo, somos as únicas pessoas que podemos fazer isso. Não dá pra jogar isso no c

Procura-se: Maturidade

Eu poderia estar fazendo meu trabalho (que inclusive, é pra amanhã), limpando minha casa ou fazendo qualquer outra coisa que não fosse procrastinar. Poderia estar dando uma volta na cidade ou ajudando uma amiga com problemas. Mas só porque eu tenho a possibilidade de fazer essas coisas, não quer dizer que eu queira fazê-las.  Talvez eu só queira chorar de saudade antecipada da minha (agora ex-)vizinha que acabou de mudar de cidade. Ou ir ao lago e ficar deitada na grama a tarde toda. Talvez eu queira ser 100% sincera com todo mundo ao meu redor pelos próximos 20 minutos. Mas só porque eu quero fazer tudo isso, não significa que eu possa.  Quando a gente se muda para um lugar novo, imagina que a melhor coisa disso tudo é se descobrir. Conhecer cada partezinha possível de ser descoberta do teu ser. E o resultado disso tudo é maravilhoso. Mas o processo não é incrível o tempo todo. Ele tem seus altos e baixos, como tudo na vida. Experimentar coisas diferentes do teu mundo é

Sobre Distâncias Necessárias

Publico algo na página do blog e vejo que 81 pessoas foram alcançadas. Desejo (silenciosamente) que você tenha sido uma delas. Posto uma foto qualquer no instagram e espero a sua curtida. Me pergunto se você pensa em mim com a mesma frequência com que eu me lembro de você.  Eu sei que eu parei de falar contigo, mas é como o próprio John Mayer diz: "Às vezes você pede para alguém nunca mais te ligar e quando o telefone toca, você espera que seja a pessoa te ligando".  O que eu posso fazer se ter contato contigo traz muitas coisas boas, mas também muitas ruins? Saber como está a sua vida dói e não saber de nada também não é prazeroso. Talvez eu esteja apegada ao sentimento da tua companhia e não a você.  Mas só esse "talvez" já me mata. Aos poucos. Principalmente quando vejo algo que me lembra das nossas conversas ou quando chega aquela hora da madrugada em que geralmente todo mundo sai ou dorme.  Eu sou completamente confusa emocionalmente e a tu

O Mundo Tem Todo o Nosso Tempo

Faz um tempinho que eu não clico na aba de "nova postagem". Faz um tempinho que eu não faço muitas coisas. Algumas delas me faziam bem, outras nem tanto assim. Descobri que o ano voou. Como sempre . E que, apesar de tantas coisas terem acontecido nos últimos 12 meses, ainda sinto como se o tempo tivesse escorregado dos meus dedos magros e compridos. Não estou satisfeita com ele (acho que ninguém está, não é mesmo?).  Apesar de eu ter vivido tantas coisas legais nos últimos tempos e sei lá, ter crescido tanto, ainda falta algo. Faltou algo. Eu não sei o que é, nem onde eu encontro esse negócio ou até mesmo se ele existe. Só sei que esse bagulho tá fazendo falta.  Eu sou uma pessoa feliz, tenho quase certeza disso. Mas não o tipo de feliz que sempre posta uma foto bonitinha nas redes sociais (apesar de eu ter feito isso nas últimas 2 semanas, ops) ou que sempre tá de bem com a vida (apesar de eu frequentemente ser vista sorrindo).  O lance é que tem um vazio

EVERYDAY PROJECT: SETEMBRO/2016.

Setembro teve seus altos e baixos. Equilíbrio não foi uma palavra muito presente durante esse mês e eu percebi que isso não foi só comigo, não. Tudo e todos (eu inclusa) pareciam estar circulando entre extremos de um dia para o outro.     Acredito que quando a gente fica assim, oscilando muito de humor, o melhor a fazer é investir toda essa energia (ou a falta dela) em algo produtivo. Seja para limpar a casa (RISOS), trabalhar em qualquer coisa que obrigue a nossa cabeça a parar de pensar ou apenas se enterrar na cama para devorar todos aqueles filmes que sempre tivemos vontade de ver.  Como tudo na vida, setembro teve seus lados positivos e negativos. E o Everyday Project mostrou isso direitinho, me fazendo lembrar de pedaços dos meus dias que eu já havia me esquecido. Resolvi fazer todos os vídeos desse mês com o celular, então a qualidade ficou inferior a alguns segundos dos meses anteriores.  PS: Perdoa o dedo da moça na câmera em vários momentos :(

TOP 5: Covers do A.V. Undercover

Dias desses, esbarrei no canal A.V. Club no 'recomendados' do youtube. Eu mal sabia, mas iria me apaixonar por ele. O The A.V. Club  - nome original - é, na verdade, um jornal de entretenimento (impresso e online) criado pelo The Onion (um jornal satírico dos EUA).  Ele basicamente fala sobre diversos filmes, música, séries, livros e jogos que costumam ser lançados. Mas o conteúdo que mais chamou a minha atenção foi o projeto A.V. Undercover . Ele funciona assim: com a ajuda dos leitores, a equipe do canal/jornal faz uma lista com 25 músicas aleatórias e depois convida 25 bandas para cantar uma delas.  Lembrando que não é permitido escolher canções repetidas, ou seja, todas elas devem ser cantadas. O projeto é MARAVILHOSO, por motivos de: você conhece bandas e músicas, além de ouvir covers pra lá de incríveis ♥ Não é á toa, que ele já está em sua 7ª temporada (!!!) e o público não para de crescer =)  Um fato curioso: no primeiro ano do A.V. Undercover, foi dec

5 Filmes que vi em Agosto

Foto: We Heart It. Preciso dizer que estou um pouco cansadinha de séries (por mais que eu esteja novamente viciada em Gilmore Girls ♥) por dois motivos: elas são viciantes e podem durar por diversas temporadas (a maioria das que eu assisto dura).  Ambos os fatos, quando juntos, fazem com que o tempo seja perdido. Não me leve a mal, eu amo me identificar com personagens e acompanhar suas histórias quase como se eles fizessem parte da minha vida. Sempre fui viciada em séries e acho que sempre vou ser. Mas o negócio é que depois da invenção da Netflix, isso tudo foi muito amplificado.  Como eu antigamente tinha que sair em busca dos episódios, confesso que dava uma preguiça de maratonar séries (apesar de eu já ter ficado horas nesse método também hehe - viciados são viciados, não é mesmo?). Resumindo tudo? Ficou muito mais fácil perder horas, dias, semanas assistindo um seriado.  É por isso que resolvi me aproximar dos filmes. Quando são bons, eles até deixam um gostinho

Status: em um relacionamento sério com a vida

Cada vez mais eu chego a conclusão de que eu amo as pessoas. O ser humano em geral. Confesso que sinto um prazer quase sobrenatural em ouvir suas histórias e tentar (mesmo sabendo que é quase impossível) entendê-las.  É engraçado porque por muito tempo eu acreditei que era possível ser feliz sozinha e não era extremamente necessário ter tanto contato social. Mas dividir suas experiências com um grupo de amigos ou desconhecidos é algo mágico.  Hoje não me imagino mais como aquele alguém que se trancava no quarto pra ficar no computador durante o fim de semana todo. Talvez seja o meu momento atual ou o fato de que eu comecei a compreender que o mundo é muito grande. Existem tantos lugares para se descobrir, tantas pessoas para conhecer que parece perda de tempo focar apenas no que você já sabe.  Ficar sozinha é muito bom, maravilhoso na verdade. Se analisar e entender quem você é, se resolver é algo incrível e só tem a acrescentar na nossa vida. Mas tirar um tempinho p

Trilha Sonora: Elizabethtown

Sabe aquela vontade de fugir de tudo que bate de vez em quando? Se você se identifica atualmente com esse sentimento, vai adorar Elizabethtown. Na história, Drew (Orlando Bloom) é um cara que acabou de experimentar o fracasso na carreira, sua namorada o deixou e seu pai faleceu.  É aquele velho ditado: " a merda nunca vem sozinha ". Ele vai a Elizabethtown, terra natal de seu pai (e onde ele morreu), buscar o corpo e resolver todas as questões burocráticas pós morte enquanto tenta digerir tudo que lhe aconteceu.  Sua perspectiva muda quando ele conhece Claire (Kirsten Dunst), uma aeromoça com quem ele se identifica e lhe apresenta um novo modo de ver a vida. Confesso que os diálogos (e algumas falas marcantes) me cativaram, pois o personagem está tão perdido quanto todos nós (não sei você, mas eu estou \o/), o que faz com que suas conversas com Claire se tornem muitas vezes filosóficas.  A maioria das cenas acontecem dentro de um carro em movimento, acredit

EVERYDAY PROJECT: AGOSTO/2016.

Foto: We Heart It Preciso dizer que eu sempre gostei mais de vídeos do que de fotos. A fotografia é e sempre vai ser o meu amorzinho, mas sei lá, é como se ela não representasse de verdade a vida sabe? Tudo é tão certo e calculado que basta um ângulo errado ou uma tremidinha básica pra tudo ir por água a baixo.  Não me leve a mal, eu sei que para filmar algo, também é preciso que se tenha o mesmo nível de atenção. Porém, é como se em vídeos tudo fosse mais natural (por mais que às vezes não seja) e espontâneo .  É por esse motivo que tenho gostado tanto de filmar um segundinho de cada dia pro Everyday Project ♥ Parar por um momento no meu dia e gravar uma coisa aleatória é tão legal quanto ver o resultado no final do mês.  Af, estou apaixonada por esse projeto! Tá aí o que eu vi do mês de agosto :) E aí gostaram? Se alguém aí também estiver participando, me manda o link que eu vou adorar ver! ♥ Até o próximo post! Acompanhem o blog n

TOP 5: Filmes Brasileiros

Confesso que por muito tempo mantive um preconceito em relação ao cinema nacional. Influenciada pela mentalidade de que "tudo que é feito por brasileiros é ruim", me perdi no meio de boas e péssimas histórias americanas.  Essa situação toda mudou de uns dois anos pra cá, quando comecei a "dar uma chance" para os filmes do Brasil.  Pra comemorar os meus últimos achadinhos de produções brasileiras e também pra incentivar alguém aí a dar um fim ao mesmo receio que eu tinha, fiz essa lista com os meus 5 filmes favoritos feitos por esse Brazilsão! ♥   2 Coelhos Um primo meu sempre me falava desse filme quando me via. Ele me venceu pelo cansaço e eu assisti. Agora eu sou a chata que SEMPRE recomenda "2 Coelhos" pra quem não tiver visto. É você mesmo, se já não viu, vai ver! Tem no Netflix, no youtube, em n links...  Eu sou fascinada por filmes que não seguem a ordem cronológica normal. O fim no começo, o meio no fim e o começo no meio. Sério