Julho, 2018. Á direita, uma placa grita "SILÊNCIO". Olho ao meu redor e não vejo um ser que possa quebrar esse pedido/ordem. A biblioteca está vazia. E apesar do frio, ela parece convidativa. ~ como todos os lugares em que tenho estado ~ Ruas que não são muito frequentadas, lugares fora do horário de pico, a árvore mais esquecida de um parque qualquer parecem ser um universo de oportunidades. Espaços vazios têm me preenchido. Acho que é porque quando não tem ninguém por perto, eu consigo apenas ser. Sem muita pretensão. Apenas me deixo levar. Eu sempre gostei muito de ficar sozinha, mas costumava fazer isso entre quatro paredes. Como se fosse algum tipo de absurdo sair, viver, conhecer o mundo sozinha. De uns tempos pra cá, isso mudou. Estar só deixou de ser um plano b, mas por vezes, passou a ser a melhor opção. Experimentar um lugar só com a tua bagagem, repertório e vivência é meio que libertador. É entender a vida como um processo nosso, q...