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Clareiamô.

Fevereiro, 2018.  Eu conheci o amor. E por não vivê-lo por completo, me perdi nele. Da cabeça aos pés. Eu era 100% amor  (ou o que eu achava que era pelo menos). Do tipo que fazia com que eu me sentisse conectada a pessoa, mesmo que o meu wi-fi não funcionasse. Do tipo de amor que doía estar longe. E do tipo que quando terminava, não se esquecia. Após o fim, a distância emocional parecia algum tipo de abstinência desconhecida que queimava. E pra parar de doer, eu me anestesiava. Ao chegar em casa, o espelho era a última coisa que eu queria encontrar. Á procura de paz, me joguei no esquecimento . Me distraí até não me lembrar mais das perguntas que eu tinha e que pediam por resposta. Eu sabia que naquele momento, eu não entenderia nenhuma delas.  De tanto me esquecer, me ceguei. E errei. Repetidas vezes. Por vezes, os mesmos erros. Com as mesmas pessoas.  Á procura de um poço para chamar de meu, cavei minha própria cova. Mas por sorte, ...

Não dispare palavras como balas e não discuta como se aperta um gatilho.

Sempre vi o universo como complexo, mas misteriosamente sábio. É como se um conjunto de sinais, não apenas um fato singular, surgissem na nossa vida pra mostrar um caminho. Mesmo que a gente não saiba qual ele seja. Ao contrário do que costumávamos pensar na infância e adolescência, c ada vez mais enxergo que nada está pronto.  Nós, a nossa vida e o mundo.  A gente está familiarizado com a ideia de livre arbítrio, mas demora um tempo pra cair a ficha de que realmente o temos. Tudo pode ser construído (ou desconstruído, como você preferir) o tempo todo. Quando e onde quisermos. Mas a gente não percebe e também não sabe como fazer isso. Acho que nunca saberemos por completo. Às vezes é tão mais fácil culpar o outro e gritar para ser ouvido que a gente acaba escolhendo chorar em silêncio. É mais confortável. Nos afastamos dos humanos pelo simples motivo de serem humanos. Porque nós somos. E sabemos como é.  Quando alguém espalha palavras cortantes machuca...

Efeito miojo: sobre querermos tudo pra ontem

Ele me pergunta o que eu sinto. Eu digo, mas assim que as palavras saem da minha boca, eu mudo de ideia. Nunca tenho certeza de nada. Ainda mais sobre coisas abstratas que não podem ser mensuradas e provadas.  Eu frequentemente voo pra longe. Para quão incrível o futuro pode ser e para o quão glorioso foi o passado. E a cada passo que a minha imaginação dá, é como se eu vivesse por alguns minutos (às vezes horas) em outra realidade e com isso, os meus sentimentos mudam. Eles são bem traiçoeiros.  Eu tenho um poderoso arsenal de memórias e uma criatividade sem limites para criar diálogos, cenas. E não há nada que ninguém possa fazer sobre isso. A gente sempre tenta parar com o lance de criar expectativas, porque no fundo sabemos que essa prática dificulta a nossa felicidade florescer.  Mas às vezes bate uma amargura em relação a vida. Sobre como ela não é do jeitinho que a gente gostaria que fosse. Então, temos a possibilidade (mesmo que etérea) de criarm...

Canais interessantes pra você conhecer AGORA

Uma constante na minha vida é: não importa o quão ocupada eu esteja, eu sempre vou ter tempo para ver um vídeozinho no youtube. Enquanto escovo os dentes, me arrumo, como alguma coisa ou até mesmo antes de dormir, sempre procuro por canais diferentes na plataforma. Resolvi fazer um compilado de tudo que encontrei nos últimos tempos. Entre Planos Como muita gente, eu sou apaixonada por cinema e por tudo que é relacionado ao meio audiovisual. Desde conhecer histórias a entender detalhes sobre a produção de alguma obra. E o 'Entre Planos' é um canal que fala justamente sobre esse tema.  O Max produz um conteúdo muito interessante e sempre apresenta umas curiosidades incríveis sobre o mundo dos filmes e das séries. Holistic Songwriting Toda vez que eu começo a conhecer um artista por meio de suas músicas (quando ele é o que compõe o que canta, no caso), fico curiosa sobre o processo criativo por detrás disso tudo. Pelo que o inspirou a compor determinada c...

Próxima estação: ninguém sabe.

Sinto que estou desaparecendo em meio a tantos sentimentos ruins. Gosto muito de quem sou em 'meu novo lugar', mas parece que às vezes esse não é o meu verdadeiro eu. Essa construção tão bonita que criei nos últimos dois anos cai por terra quando chego em casa.  É como se tudo voltasse. Não exatamente tudo, já que todos parecem ter ido. E eu ficado em alguma estação estranha onde ninguém costuma voltar. Estou presa num limbo. Não sou a mesma garota que foi embora, mas também não sou a mesma que hoje mora sozinha em um estado diferente da família.  Não sou ninguém. Vejo uma personalidade estranha que não sabe direito quem é e tenta se encontrar buscando a liberdade. Enxergo alguém que está perdida. E todos nós sabemos o quão ruim é a sensação enquanto não nos encontramos.  Depois, é ótimo. Explanamos para Deus e o mundo o quão bom é se perder. Mas nós sabemos a verdade. É horrível. É como pisar no escuro com os pés descalços. É se sentir cego. É não saber ...