Fevereiro, 2018.       Eu conheci o amor. E por não vivê-lo por completo, me perdi nele. Da cabeça aos pés.        Eu era 100% amor  (ou o que eu achava que era pelo menos). Do tipo que fazia com que eu me sentisse conectada a pessoa, mesmo que o meu wi-fi não funcionasse. Do tipo de amor  que doía estar longe. E do tipo que quando terminava, não se esquecia.     Após o fim, a distância emocional parecia algum tipo de abstinência desconhecida que queimava. E pra parar de doer, eu me anestesiava. Ao chegar em casa, o espelho era a última coisa que eu queria encontrar.     Á procura de paz, me joguei no esquecimento . Me distraí até não me lembrar mais das perguntas que eu tinha e que pediam por resposta. Eu sabia que naquele momento, eu não entenderia nenhuma delas.      De tanto me esquecer, me ceguei. E errei. Repetidas vezes. Por vezes, os mesmos erros. Com as mesmas pessoas.      Á procura de um poço para chamar de meu, cavei minha própria cova. Mas por sorte, ...