Pular para o conteúdo principal

Curso de Férias: Como Falar em Público?

As minhas aulas voltaram ontem (acredito que as de vocês também já tenham voltado), porém semana passada eu participei de um curso de férias que a faculdade forneceu. Ele falava sobre Oratória de Alta Performance (que é uma forma eficiente de se comunicar) e ensinava técnicas para se falar em público, saber se expressar e outras meios para driblar as dificuldades ao se expressar.

Confesso que eu tenho um MEDO básico de apresentações, mesmo fazendo teatro, nunca fui daquelas que fica super á vontade para falar o que pensa na frente de muita gente. Estou tentando mudar isso, já que ele meio que tem atrapalhado a minha vida. 

Foram apenas quatro horinhas e o palestrante/professor era um cara formado em Direito que havia se especializado em Psicologia. Eu esperava aprender alguns truques no curso para poder aplicar no meu dia-a-dia, o que deu super certo. Olha aí algumas das dicas que eu aprendi.


Deu Branco
Sabe quando você está no meio da sua apresentação e de repente, seu cérebro se esquece do que deveria dizer? Você até sabe o que precisa falar, só que por algum motivo não consegue alcançar a informação. Geralmente, é nessa hora que você começa a reparar no rosto das pessoas e em como elas estão ou não prestando atenção ao que você diz.

Quando isso acontecer, não peça desculpas ou dê um ataque, isso só fará com que todos tenham certeza de que há algo errado. Apenas faça cara de inteligente, como se quisesse preparar o público para o que você dirá em seguida. Com essa estratégia, você ganha tempo para se lembrar do que esqueceu. 

Mesmo que seja uma longa pausa, sua postura dirá tudo. E não se preocupe em fazer slides com alguns textos sobre o que você vai falar (desde que não sejam gigantes), contanto que não leia, é legal ter uma "colinha" neles, já que não há necessidade de decorar tudo. Você só precisa de mais confiança para explicar o que já sabe.

Divisão da Mensagem
Vocês ficam perdidos sobre como devem passar uma informação? Em uma apresentação, você tem que seguir uma certa linha de raciocínio, se quiser que ela faça sentido. O palestrante explicou uma estrutura bacana. 

Devemos sempre começar com a Introdução, onde falamos quem somos e o que vamos dizer. No desenvolvimento, a gente diz o que havia prometido na Introdução. E na Conclusão, nós falamos o que havíamos dito no desenvolvimento. Bem simples, né? haha. Pior que faz sentido. 

Divisão do Tempo
Você sabia que nós falamos 150 palavras por minuto? Agora pense naquela palestra/apresentação que a pessoa fala, fala e não acaba nunca. Imagina a quantidade de palavras que foram usadas. Ele deu uma super dica sobre isso. 

A gente deve utilizar de 10/15% do tempo disponível para falar a nossa Introdução, 80% para o nosso Desenvolvimento e os outros 10/15% para a Conclusão. Achei incrível, já que tenho um certo probleminha em resumir as coisas ao falar. Coloquei em prática no último vídeo que eu fiz para o blog, e deu muito certo, a quantidade de minutos diminuiu drasticamente.

Adaptação da Linguagem
Esta eu já havia percebido no dia-a-dia. Eu geralmente mudo a forma com que eu falo (usando ou não gírias, mencionando certas coisas ou ignorando outras) de acordo com a pessoa com que falo. Eu, você e todo mundo fazemos isso para prender a atenção de quem está ouvindo a gente. 

Se você fala com adolescentes, precisa usar um tipo de linguagem. Se fala com empresários, a forma muda completamente. Enfim, a mensagem pode ser a mesma, porém é entregue de diferentes formas para quem a recebe.

E aí gostaram? Espero que elas tenham ajudado alguém que tenha um certo problema em se comunicar. Elas me ajudaram, esperemos novas mudanças hehe. Me contem se vocês também tem pavor de falar em público, queria saber se eu não sou a única. 

Até um próximo post!

Fotos: We Heart It 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

decrescente

quando eu estava passando pela adolescência, juntamente com o turbilhão de emoções saltitantes e em declínio, acontecia uma coisa engraçada. todo dia quando acordava, me via maior do que no dia anterior.  não que eu seja grande, mas por alguns anos, cresci como numa corrida quase que involuntária, sem depender muito de mim ou de algum esforço meu.  assim como a minha altura mudava literalmente do dia para noite, ano após ano, eu também mudava de sala de aula, matérias e professores. mudanças que dependiam de mim, mas que também seguiam a lei natural escolar brasileira.  minha vida caminhava pra frente, mesmo que eu não estivesse afim ou que eu não soubesse direito qual decisão seguir. assim como tantos, vivi esses anos achando que seria sempre assim. que tudo se encaminharia, correria seu curso natural, progressivamente.  de tanta estabilidade, acho que hoje me sinto em queda. acordo todos os dias do mesmo tamanho e não sei se me sinto progressiva, em crescimento. às vezes acho até que

thread de despedida.

é engraçado pensar que eu via o meu twitter como um lugar seguro para despejar minhas memórias, arquivar minhas fotos e deixar ali os meus sentimentos mais infames: sem muita coerência ou vergonha e cheios de volatilidade.  e assim como as emoções se dissipavam, os registros agora também se transformaram em coisa nenhuma. deixaram marcas em quem conhecia e insistia em insistir, mesmo com a quantidade absurda de propagandas, inverdades e um dono megalomaníaco. um espaço que me acompanhou durante a adolescência, o início da vida adulta e que pasme, também me fez ver o brasil como uma coisa grande e única, acho que tive ali minha primeira percepção de coletividade nacional.  e ao mesmo tempo em que via como todas as experiências eram universais, também chegaram a mim perspectivas absolutamente únicas.  o que um dia foi um lugar de reclamação rotineira e individual se tornou um espaço de acusações inflamadas, revolta generalizada, onde palavras sem vírgulas não eram o problema, mas sim o b

A Verdade Sobre os Desenhos

Como qualquer criança normal, eu passei minha infância assistindo desenhos (ainda assisto haha). Só que quando a gente cresce, passa prestar mais atenção ainda neles. Outro dia, eu descobri alguns significados ocultos de um desenho que eu assistia, e resolvi pesquisar MAIS sobre outros. Veja abaixo. 7 Monstrinhos O desenho era exibido na Tv Cultura. E quem era fã mesmo, tinha até a música de abertura decorada hehe. Tudo muito lindo, mas e se eu te dissesse que ele era uma crítica contra o nazismo? Isso mesmo. De acordo com algumas teorias, os 7 monstrinhos representariam a visão dos alemães sobre os judeus.  Eles eram vistos como monstros, possuíam o nariz bem grande, e olha só que coincidência: No campo de concentração, eram identificados por Números. Um dos personagens usava um pijama listrado bem idêntico ao uniforme que os judeus que eram presos tinham que usar, e eles também moravam no sótão (local onde os judeus se escondiam).  Bob Esponja Para o nosso que

Os Signos dos Cantores

Música é uma das melhores coisas da minha vida e acredito que na de muita gente também. Ela está presente em diversos lugares e nas mais diversas línguas, mas na última semana ela está ainda mais em evidência aqui no Brasil. Sim, estou falando do Rock in Rio ♥  Inspirada nessa vibe musical, decidi fazer um post sobre os cantores, mas de um jeitinho diferente. Quem me conhece, sabe que eu amo astrologia e, geralmente, acho alguma semelhança entre pessoas do mesmo signo.  Então, para celebrar a minha mania de procurar o aniversário dos cantores, resolvi reunir muitos deles em um post :) Lembrando que podem existir diferenças nos perfis que eu descrevi, dependendo do ascendente e da posição das casas , okay? Agora vai lá, ler :P Áries Os arianos são conhecidos por iniciar, colocar em prática coisas que ainda não foram realizadas. E que, por esse motivo, sempre são lembrados por seus feitos.  Áries é o tempo de começos e isso fica ainda mais evidente ao observarmos

tudo aquilo que não consigo te dizer.

é sobre aquela vez que você se decepcionou e eu não fui na sua casa te ver, mesmo você me dizendo que precisava de companhia. ou aquele dia que a gente brigou numa viagem e por ter tanto medo de perder nossa amizade, até hoje não te expliquei meu ponto ou ouvi o seu. é sobre a infância que eu sonhei em passar ao teu lado, mas sempre fui medrosa demais pra posar fora de casa ou passar tardes brincando com você na calçada. aquelas desculpas que eu dava pra não te encontrar não tinham pé, cabeça, teto e parede. é sobre o gelo que eu te dei porque não conseguia conversar com você sobre o que me incomodava na nossa amizade. me afastei até nos tornarmos estranhos conhecidos e provavelmente nunca vamos falar sobre isso. porque é possível que a gente não se fale mais. é sobre aquelas tuas mensagens carinhosas que eu nunca respondi. quem vê de fora, deve pensar que eu brinquei com o seu coração, mas eu só não tava pronta pra deixar alguém entrar. há muito tempo uso essa desculpa e ela não cola

ainda vejo você.

Todos os dias, entre um silêncio e outro, peço para algo ou alguém maior que eu me ajudar a te esquecer. Peço porque as lembranças chegam em horas inoportunas e porque as camadas me despertam sensações diferentes. De cores agradáveis a tons tristonhos numa fração de segundos. Estou cansada de me sentir dolorida. Me apego a fantasia de que as coisas irão mudar, de que iremos voltar a saber um do outro, mas sinceramente, não sei mais se acredito nisso. A cada dia dói mais me dar conta de que isso provavelmente não vai acontecer.  Dias se tornaram semanas e aos poucos, elas se tornam meses sem ouvir uma palavra sua. Tenho tantas coisas para te dizer que poderia encher um quarto de sílabas tônicas. Mas a minha cabeça já está começando a se esquecer de coisas básicas.  Aquelas mesmas ruas ainda me lembram você, mas eu não sei mais qual é a história que se passa aí dentro. Acho que não cheguei a saber por completo e isso me entristece novamente, como num looping perigoso em que eu não vejo

TOP 5: Séries Que Se Passam na Praia

As férias já estão quase no final, mas ainda temos a companhia do verão por um tempinho (até dia 20 de Março). E as praias costumam ser o local favorito da galera nos dias de calor. Como eu vivo em uma cidade litorânea há 19 anos, confesso que nem dou mais tanta bola.  Mas nem eu mesma escapo dela nos dias muito quentes. Se você não mora em nenhum lugar que tenha mar (♥), não se preocupa! Fiz uma lista com 5 séries que se passam no litoral, só pra você matar a vontade fazendo maratonas :)  Desde criança, me identifiquei muito com todas elas, tirando o fato de que eu não ia a todo momento como os personagens :P Mas isso são detalhes. Bora assistir os seriados? ;) The O.C. Em The O.C., Ryan Atwood é um adolescente que passa por muitos problemas. Logo no início da série, ele é preso por causa de seu irmão, que foi pego roubando um carro. Ryan acaba sendo solto graças a um advogado do estado.  Este sente pelo garoto e o leva para viver em sua casa. O que o menino não

TOP 5: Bruxas do Cinema

Oi, gente. Essa semana estreou Malévola, um dos filmes mais esperados do ano, que mostra a história não contada da bruxa que envenenou Aurora (princesa de A Bela Adormecida), uma das maiores vilãs dos contos infantis. E  pelo que eu vi do trailer ,  a adaptação promete.  Isso me faz lembrar de uma coisa: da importância dos vilões. Particularmente, eles são meus personagens favoritos. Com suas mentes complexas, que rendem ótimas histórias, e que querendo ou não, se aproximam mais de nós, do que os próprios mocinhos.  Acredito que a imperfeição é mais interessante que a perfeição. Inspirada por essa onda de vilões, fiz uma lista com algumas das "vilãs" mais legais do cinema. Espero que vocês gostem MUAHAHA (Risada maquiavélica sqn hehe). Rainha Vermelha/Rainha de Copas - Alice no País das Maravilhas No filme, a Rainha Vermelha e a Rainha de Copas foram fundidas em uma só personagem. Na história, ela destrona sua irmã mais nova (Rainha Branca) e governa com tira