Geralmente começa assim. Algo me incomoda, me cutuca. Mas eu ignoro. A coisa cresce e quando decido lidar com o problema, ele parece ir além das minhas mãos. Ela fica tão grande que se torna a minha maior prioridade na vida, pela proporção que tomou. Depois de um tempo, consigo ajeitar aquela ponta solta e finalmente consertar aquele lado estranho que era desigual do pé da mesa. Mas aí outra coisa surge. Outro nó. Outro fogo que cresceu e já queimou a casa toda. Outro detalhe ignorado que fez com que simples buracos na calçada se espalhassem e que, agora, necessitam de reparo na rua toda e não em apenas uma esquina. Talvez eu ainda esteja acostumada a ser criança. Onde a minha vida era resolvida por outras pessoas e estas desfaziam os nós que apareciam no meu caminho. É chato você não poder desligar o modo alerta da vida. Parece que a preocupação vira nosso segundo nome conforme a gente cresce. E a maneira com que você lida com o probleminha qu...