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Mostrando postagens de 2018

9 Conselhos para 2019.

Cara eu do futuro, 1. Leve seus sonhos a sério. Os que você encontra quando foge desse plano e os que te tiram o sono de vez em quando. Você não precisa de um grande gesto ou de uma mudança radical pra começar. A constância, das suas ações, é muito mais importante do que a rapidez dos seus resultados. A evolução mora na disciplina e espero que você tenha feito morada nela também. 2. Não volte para a mesma pessoa, para o mesmo lugar ou para qualquer coisa esperando o mesmo sentimento. Não será igual. Então, não espere nada. E se possível, não volte. Rever é bom, mas você e eu sabemos que nós não sabemos lidar muito bem com r evivals . 3. Abrace os seus fins. Os sinta e se emocione com cada um deles. Mas não se apegue á dor do que não mais será. Parece clichê, mas tente lembrar do começo que mora logo ao lado. 4. Você precisa ficar sozinha. Não sempre. Mas numa frequência considerável, dependendo do seu contexto. Você se sente bem quando o faz e se reconhece como

Crazy Ex-Girlfriend e os conflitos que moram dentro da gente.

Um influencer indicou. Não botei muita fé. Passei por um negócio dolorido e estranho. Ao me ouvir, um amigo meu me recomendou. E eu fui lá pagar pra ver. Aconteceu. Todos estavam certos. Crazy Ex-Girlfriend é uma comédia musical com um bando de referência (calma, são só duas músicas por episódio - e todas são originais e muito engraçadas, juro! - ) de 40 minutos. Irônica, politicamente incorreta, completamente atrevida (OBRIGADA) ao abordar os mais variados tabus da nossa sociedade, ela é criada por Aline Brosh e Rachel Bloom.  Rebecca Bunch (Rachel Bloom) é uma advogada de muito sucesso em Nova Iorque, mas completamente infeliz. Até que num dia, ela encontra seu primeiro namoradinho da adolescência. Ele diz estar voltando para West Covina (sua cidade natal), pois lá ele era muito mais feliz. E então, Rebecca também decide se mudar para a cidade.  Á princípio (durante a primeira a temporada), você vê a Rebecca como o estereótipo de Ex-namorada louca. Mas com o passar

Para todos os medos do mundo.

Abril, 2018. Aos quinze, altura era um de meus maiores medos. Só de encostar na sacada da minha casa na época, eu sentia náuseas. Eu pensava na queda. Na possibilidade de me desequilibrar. Que tolice seria morrer por descuido, pelo acaso, eu pensava. O hipotético momento de descontrole me deixava aterrorizada.  Eis que num dia ensolarado, me vi ocupando um lugar numa montanha-russa. Passei cinco horas na fila e, tinha sido incrível. Meus amigos e eu nos divertimos tanto que, não havia sobrado espaço para o medo crescer. Quando vi, já estava sentada. As travas - que não eram lá muito seguras, para meu desespero - já haviam sido abaixadas, quando perguntei para meu amigo "ainda dá pra desistir?". Ao que ele nem precisou responder, já que o brinquedo começou a andar. Os primeiros 30 segundos foram os piores da minha vida. Uma subida lenta e dolorosa. Eu desmoronava de dentro pra fora ao pensar na descida. Não conseguia não deixar meus olhos abertos. Lá do alto, vi

E quando voltar vira costume?

Janeiro, 2018. Sou viciada em comer brigadeiro de panela nos dias tristes, desarrumar meu guarda-roupa nas manhãs corridas e participar de relacionamentos iô-iô quando tenho chance. Eu já fazia ideia da existência dos dois primeiros, mas o terceiro foi descoberto há pouco tempo.  Eu acreditava que a culpa era das pessoas com quem eu me relacionava, mas só porque alguém bate na sua porta, não quer dizer que você precise atendê-la. Depois de algumas sessões na terapia, descobri um padrão emocional não-saudável existente nas minhas relações.   Nos últimos 3 anos, tenho brincado de batata quente com todas as pessoas por quem me interesso. Elas somem e voltam, assim como eu. Existe uma fenda no tempo em que as coisas "dão certo", mas logo depois, bate um cansaço. Enjoo. Preguiça até. É como se tudo estivesse garantido. Confortável. Seguro demais. Depois de um tempo, alguém sempre termina. E é aí que chega a liberdade. Eu me sinto solta. Desamarrada no universo e

Coisas que aprendi fazendo trilha sozinha.

Agosto, 2018. Em 2018, me propus a fazer tudo que eu tinha vontade - principalmente sozinha. Aprendi a me escutar um pouquinho mais. E a não depender tanto do desejo do outro, mas mais do que eu carregava aqui dentro. E em uma dessas andanças, há uns meses atrás, fiz minha primeira trilha sozinha. Fui com um grupo, mas eu não conhecia nenhuma daquelas pessoas. E confesso que, pela primeira vez, eu não estava procurando uma conversa descabida sobre a vida com um estranho.  Eu queria caminhar dentro de mim mesma. Queria fazer dessa experiência uma coisa só minha. Única e singular. Enquanto andava e divagava a respeito do mundo e de tantas outras coisas, pensei nesse post. Em coisas que eu aprendia enquanto a trilha se dava.    Você vai se conectar Agosto, 2018. Fui caminhar com a maior vontade do mundo de ficar em silêncio. E achei que, por isso, eu não me conectaria com nada, nem ninguém. O que obviamente não aconteceu.  Acho que quando você está sozinho, vo

5.

Setembro, 2018. O reflexo da luz do poste na minha parede. O sol se pondo e iluminando o cabelo claro de minha amiga. As batidas frenéticas na porta quando nasce alguma novidade. O som no último volume - e ainda assim não alto o bastante - como trilha da limpeza. Os arco-íris que aparecem por tudo quanto é canto depois das 11h. Conversas dentro de minha casa que caminham horas a fio, até o dia se apagar lá fora.  Quando morava com meus pais, meu lar eram vários lugares. O meu quarto. A parte de trás da porta do meu banheiro. A sacada. A cozinha durante a madrugada. Nesses espaços era onde eu mais me sentia viva. Como se eu pudesse me iluminar inteira de uma só vez.  Hoje vejo que no meu lar há vida em todos os cantos. Minha. E de outros seres que, vez ou outra, resolvem fazer morada por aqui. Já mudei a mesa três vezes de lugar e, cada vez, tem mais gente de quem eu gosto ao redor dela. Minha casa é abrigo temporário. Casa de passagem. Retiro de memórias. E testemunha de

Deixe o vazio entrar.

Agosto, 2018. Já fazia um tempo que eu me sentia inteira. Eu tinha noção dos meus limites e de quem eu era. Eu me sentia completamente á vontade comigo mesma. Tanto que agora, por vezes, eu não sentia mais a necessidade de preencher silêncios.  Eu me permitia sentir tudo aquilo que minha essência quisesse absorver, transbordar e expressar. Eu me dava tempo, espaço e colo. Mas mesmo com tanta descoberta linda sobre mim, eu ainda me sentia incompleta. E isso não parecia fazer sentido.  Às vezes parece que a vida tem dessas. Ela revira a gente do avesso mesmo quando a gente acha que a casa tá em ordem. A gente descongela a geladeira com um everest acumulado dentro dela, esperando que o calor do lado de fora também derreta tudo dentro da gente. Mas de alguma forma, a porta continua emperrada.  Conversava dias desses com uma amiga sobre o vazio que às vezes fazia morada dentro da gente. E de como o limbo nos assolava sorrateiramente tarde da noite. Mesmo se entregando à vi

Projeto: Pessoas que conheci

Eu sempre gostei de escrever. Histórias, crônicas, poesias. Mas se tem um gênero que é um dos meus favoritos é textão de aniversário . Meu olho brilha com a oportunidade de descrever alguém em um ritmo mais leve que o da nossa realidade.  Amo gente. Conhecer pessoas. Adoro as sensações que todas elas deixam em mim. É como se eu levasse tanto de cada um com quem esbarro nessa vida. As peculiaridades de cada indivíduo são o que fazem com que ele seja ele. Mesmo que a pessoa não seja assim a vida inteira. Naquele momento, ela foi. "Você nunca pode substituir ninguém porque todo mundo é composto de detalhes tão bonitos e específicos.  " Before Sunset, 2004. Gosto muito de enxergar como os outros agem e por que assim o fazem. Tudo tem uma explicação. Um contexto. E que lindo que é poder ver isso. Imaginei dias desses como seria legal se eu escrevesse sobre as pessoas não somente nos aniversários, mas apenas porque tive vontade. As pessoas descritas nem precisar

O Everyday Project voltou o/

Em 2016, resolvi trazer o Everyday Project pra minha vida. Pra quem não sabe, nele você grava 1 segundo do teu dia todos os dias. Ao final do mês, você reúne e assiste o que aconteceu naquele período.  Gravei diversos vídeos naquele ano, mas acabei parando depois. Semanas atrás, fui rever algumas gravações e me lembrei de como o projeto me fazia prestar atenção (de verdade) por um momento em todos os meus dias. O Everyday Project me fazia ser mais presente . E eu me sentia mais grata por simplesmente estar ali. Vivendo tudo aquilo. Era como um reconhecimento pelo que o Universo fazia por mim.  E agora, voltei. Só que não gravo agora apenas 1 segundo, mas sim a quantidade de tempo que eu estiver com vontade. Fiz um compilado com vários vídeozinhos (muitos feitos nas  histórias do Instagram) dos primeiros meses, já que não tinha gravado tanta coisa assim. E agora em Julho, ele saiu redondinho.  Mas e aí, vocês têm vontade de fazer/ou fazem algo parecido

O que tem me inspirado nos últimos tempos.

Há muito tempo atrás, eu costumava fazer um post por mês com as minhas indicações sobre TUDO (sites, séries, canais, músicas, livros) que eu encontrava naquele período. O tempo passou e hoje, me vi decidida a relembrar os velhos tempos de " Awesome do Mês " (era o nome que eu dava para os posts) para indicar por aqui o que mais me inspirou nos últimos meses. Classic Television Confesso que me indicaram este site anos atrás, mas só agora parei pra realmente apreciá-lo e lhe dar o devido valor. O Classic Television consiste num arquivo dos mais diversos filmes, programas e comerciais da história da TV. Finalmente posso assistir filmes clássicos e encontrar relíquias da televisão com mais facilidade. Cupom Válido Se tem algo que não se recusa, é DESCONTO. A Cupom Válido surgiu com o objetivo de dar aquela ajudada na hora de comprarmos aquilo que a gente tanto quer. São muitas marcas participantes, mas entre elas, dá pra listar: Uber, Subway, Cabi